SAF - Crítica: A mulher na janela

Faaaala, prateleiros!

Acabei de ver A mulher na janela, produzido pela Netflix e baseado no livro publicado pela Arqueiro aqui no Brasil, e só tenho uma coisa a dizer: que sabor delicioso!

⭐⭐⭐⭐⭐


Eu não cheguei a ler o livro - sempre tive vontade de comprar quando passava por uma livraria, mas desistia no meio do caminho porque, na época, não estava muito a fim de ler suspense - então não posso dizer se está fiel ou não à história original, mas, para quem não sabe nem do que se trata, garanto que vale muito a pena.

O filme me prendeu desde o início. Vemos a protagonista, Anna, uma psicóloga infantil, espionando as casas de seus vizinhos, seu terapeuta perguntando como está a situação de todas as famílias da rua e conhecemos seu estado mental atual. Sabemos que ela conversa com alguém regularmente, contando o que está acontecendo, mas não sabemos onde aquela pessoa está. Quando os Russel, uma família nova, se mudam para a casa de frente para a sua, a rotina de Anna começa a mudar também.

Ela sofre de agorafobia, uma condição que causa ansiedade na pessoa quando ela passa ou pode passar por situações que lhe causem medo ou desconforto emocional (não sou médica, mas foi isso que entendi). Ela fica reclusa em sua casa, só tendo contato direto com o terapeuta e com seu inquilino, David. Anna nem consegue sair de casa, precisando da ajuda de David para tarefas básicas como botar o lixo para fora.

Sinceramente, no início do filme  - com ela bebendo, rindo sozinha das coisas e não querendo sair de casa de jeito nenhum -  eu cheguei a dar um risinho de nervoso porque me lembrou muito de mim mesma nessa quarentena... Tirando a parte do álcool já que, além de não ser chegada a bebida, também não tenho dinheiro para ficar comprando garrafas e mais garrafas. Crise que chama, né?

Mas enfim, as coisas começam a ficar estranhas quando o filho dos Russell, Ethan, faz uma rápida visita à Anna. Ele só foi deixar um presente de boas-vindas, uma vela de lavanda que a mãe dele, Jane, mandou para a nova vizinha. Logo de cara a gente já percebe que o menino não bate bem e que pode ter algo por trás daquele comportamento. Depois, é a vez de Jane fazer uma visita à doutora Anna. Elas conversam, riem e bebem juntas. Jane parece tão desestabilizada quanto Anna. Até gostei de ver as duas juntas. O retrato perfeito depois de 1 ano e pouco de pandemia. Contudo, quando o marido de Jane, Alistair, aparece na casa de Anna querendo saber se alguém da família tinha passado a noite na casa dela e ela nega, querendo bancar a engraçadinha... Aí a coisa fica feia. Bem feia.

Não vou contar o desenrolar da história, mas a gente fica tão envolvido que chega a ficar meio doido também. Eu já imaginava que ela estava falando a verdade, até porque né, ela é a protagonista. Mas teve momentos em que cheguei a duvidar de que tudo aquilo fosse real. Isso porque Anna toma muitos remédios controlados - e ainda bebe vinho o tempo todo - então fica meio difícil ter 100% de certeza. Além disso, o coração aperta quando descobrimos o que aconteceu para ela ficar assim.

Eu estava muito ansiosa por esse filme e ele não me desapontou.
Com certeza é uma boa pedida para o sextou da vez.

Bem, por hoje é só.
Até a próxima, prateleiros!

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