Resenha: Ligeiramente maliciosos - Mary Balogh
Essa é a resenha sobre o segundo volume da série Os Bedwyn. Embora recomendemos a leitura em ordem, ela não é necessária para compreensão dos demais livros da série. Essa resenha não possui spoilers do primeiro volume, Ligeiramene Casados.
Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?
Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro.
Sinopse:
Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima.
Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor.Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?
Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro.
Minha nota: 3 estrelas
Páginas: 288 páginas
Titulo Original: Slightly Wicked
Série: Os Bedwyn, #2
Editora Arqueiro.
Como essa sinopse já é um belo resumo do livro, vou falar sobre o que a autora nos fez ver através dele.
Ela me trasportou ao século XIX. Com uma narrativa descritiva ela foi capaz de nos transmitir o glamour dos salões de baile, a beleza das tradições de família, a riqueza dos costumes... mas, principalmente, ela nos mostra com clareza uma sociedade opressora e preconceituosa, sobretudo em relação às mulheres.
E graças a esse quadro modelado pela autora, somos capazes de perceber o quanto evoluímos, nós mulheres.
Judith é filha de um pastor que tentou protegê-la de olhos cobiçosos às custas de sua alto estima. A atuação, grande paixão da moça, é vista na época como profissão vulgar. Assim, o que vemos da personagem é a casca de insegurança e desesperança de alguém subjugado e impedido de ir de encontro às próprias aspirações.
Mesmo em meio a essas dificuldades, Judith não deixa a chance de ser verdadeiramente livre, mesmo que por poucas horas, nos braços de Rannulf Bedwyn escapar.
Para mim, o o aspecto mais interessante esse livro foi que ele cumpriu perfeitamente o papel social de um relato histórico: apontou-nos nossos erros e evidenciou nossa evolução.
Esse livro me fez sentir orgulho.
Orgulho de ser mulher. Orgulho da nossa luta para superar as limitações à nós impostas pela sociedade. Orgulho do quanto crescemos e de quanto espaço ganhamos. Orgulho de onde estamos. E tudo isso sem abrir mão dos nossos sonhos e paixões.
Como essa sinopse já é um belo resumo do livro, vou falar sobre o que a autora nos fez ver através dele.
Ela me trasportou ao século XIX. Com uma narrativa descritiva ela foi capaz de nos transmitir o glamour dos salões de baile, a beleza das tradições de família, a riqueza dos costumes... mas, principalmente, ela nos mostra com clareza uma sociedade opressora e preconceituosa, sobretudo em relação às mulheres.
E graças a esse quadro modelado pela autora, somos capazes de perceber o quanto evoluímos, nós mulheres.
Judith é filha de um pastor que tentou protegê-la de olhos cobiçosos às custas de sua alto estima. A atuação, grande paixão da moça, é vista na época como profissão vulgar. Assim, o que vemos da personagem é a casca de insegurança e desesperança de alguém subjugado e impedido de ir de encontro às próprias aspirações.
Mesmo em meio a essas dificuldades, Judith não deixa a chance de ser verdadeiramente livre, mesmo que por poucas horas, nos braços de Rannulf Bedwyn escapar.
Para mim, o o aspecto mais interessante esse livro foi que ele cumpriu perfeitamente o papel social de um relato histórico: apontou-nos nossos erros e evidenciou nossa evolução.
Esse livro me fez sentir orgulho.
Orgulho de ser mulher. Orgulho da nossa luta para superar as limitações à nós impostas pela sociedade. Orgulho do quanto crescemos e de quanto espaço ganhamos. Orgulho de onde estamos. E tudo isso sem abrir mão dos nossos sonhos e paixões.
Obrigada Mary Balogh, por nos fazer lembrar.
Uma bela história de amor, muito bem contada, além de fazer bom uso de todos os clichês que a compõem. Encantadora.
Apesar de não trazer nenhuma temática inovadora, a autora impressionou na construção dos personagens. Pode-se observar traços singulares e característicos de cada membro da família. Como cada livro dessa série apresenta a história de um Bedwyn diferente, isso nos mantêm intrigados e interessados. Já posso dizer que estou ansiosíssima pela história de Wulfric Bedwyn, o frio duque de Bewcastle. O trecho de Ligeiramente Escandalosos (que conta a história de Freyja) no fim desse volume também me deixou muito curiosa pela continuação.
Aqui vocês podem ler o primeiro capítulo de Ligeiramente Maliciosos.
Ah, e se quiserem - POR FAVOR, QUEIRAM - se tornem membros do Pratelivros. As bitches aqui agradecem, ok?
Luv u.
Uma bela história de amor, muito bem contada, além de fazer bom uso de todos os clichês que a compõem. Encantadora.
Apesar de não trazer nenhuma temática inovadora, a autora impressionou na construção dos personagens. Pode-se observar traços singulares e característicos de cada membro da família. Como cada livro dessa série apresenta a história de um Bedwyn diferente, isso nos mantêm intrigados e interessados. Já posso dizer que estou ansiosíssima pela história de Wulfric Bedwyn, o frio duque de Bewcastle. O trecho de Ligeiramente Escandalosos (que conta a história de Freyja) no fim desse volume também me deixou muito curiosa pela continuação.
Aqui vocês podem ler o primeiro capítulo de Ligeiramente Maliciosos.
Ah, e se quiserem - POR FAVOR, QUEIRAM - se tornem membros do Pratelivros. As bitches aqui agradecem, ok?
Luv u.
Anne.
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