Resenha: A Desconstrução de Mara Dyer - Michelle Hodkin
Sinopse:
Um grupo de amigos... Uma tábua ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente perturbada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la....
Minha nota: 5 mil estrelas
Páginas: 378 páginas
Editora Galera Record
Pra começo de conversa, eu vou admitir uma coisa pra vocês: EU SOU CAGONA. Falei. Não assisto filmes de terror a não ser sob coerção (Gabi me obriga às vezes) e/ou chantagem. Foi por isso que exitei muito em ler esse livro. Só essa menção à tabuleiro Ouija ai encima já me deixou com um pé atrás. Mas, putz, como esse livro é bom. Muito bom.
No primeiro capítulo, presenciamos a festa de aniversário de Rachel, melhor amiga de Mara. Ao invés de brincar de O Jogo da Garrafa como todo bom adolescente, elas resolvem que é uma ideia maravilhosa jogar no Tabuleiro Ouija...
Ó céus! Por que não o Jogo da Garrafa?
E como adolescentes são criaturas estranhas e mórbidas, Rachel pergunta como ela irá morrer.
E a resposta dos "espíritos"? M-A-R-A. Arrepiou?
Seis meses depois, Rachel, Claire e Jude estavam mortos.
E só Mara sobreviveu ao terrível acidente que tirou suas vidas.
Isso no primeiro capítulo. Juro, quase larguei o livro.
No primeiro capítulo, presenciamos a festa de aniversário de Rachel, melhor amiga de Mara. Ao invés de brincar de O Jogo da Garrafa como todo bom adolescente, elas resolvem que é uma ideia maravilhosa jogar no Tabuleiro Ouija...
Ó céus! Por que não o Jogo da Garrafa?
E como adolescentes são criaturas estranhas e mórbidas, Rachel pergunta como ela irá morrer.
E a resposta dos "espíritos"? M-A-R-A. Arrepiou?
Seis meses depois, Rachel, Claire e Jude estavam mortos.
E só Mara sobreviveu ao terrível acidente que tirou suas vidas.
Isso no primeiro capítulo. Juro, quase larguei o livro.
Mas fico muito feliz em não tê-lo feito.
Após o acidente, toda vida de Mara muda. O choque de perder os amigos tão inesperadamente e o transtorno de estresse pós-traumático do evento mexem com a cabeça da menina. Mara e a família se mudam para Flórida na esperança de que ela melhore.
Mas parece que isso não vai ser tão fácil.
Mara não se lembra de nada do que aconteceu no sanatório onde houve o acidente (também não entendo o que essas merdas estavam fazendo em um sanatório, pra início de conversa). Além disso, as alucinação causadas pelo TEPT (desde achar que o teto está caindo sobre sua cabeça ver pessoas mortas em espelhos, escutar vozes dessas pessoas, até paranoia) faz-nos suspeitar da sanidade mental de Mara.
E essa, senhoras e senhores, é a beleza desse livro: A insanidade de Mara Dyer.
Mara não se lembra de nada do que aconteceu no sanatório onde houve o acidente (também não entendo o que essas merdas estavam fazendo em um sanatório, pra início de conversa). Além disso, as alucinação causadas pelo TEPT (desde achar que o teto está caindo sobre sua cabeça ver pessoas mortas em espelhos, escutar vozes dessas pessoas, até paranoia) faz-nos suspeitar da sanidade mental de Mara.
E essa, senhoras e senhores, é a beleza desse livro: A insanidade de Mara Dyer.
Essas alucinações te fazem questionar o livro inteiro. É muito difícil dizer se elas são realmente causadas pelo TEPT, se Mara está ficando louca ou se há uma explicação mais, digamos, "sobrenatural" pra tudo isso.
Como o livro é narrado em primeira pessoa, temos aqui o famoso Narrador Dúbio. Por causa de sua condição mental, Mara não é uma narradora confiável. Tudo isso deixa o livro ainda mais intrigante.
Além disso, essa condição da protagonista gera um suspense psicológico GIGANTESCO. E isso dura o livro todo. Mara começa a achar que é responsável pela morte de seus amigos e de mais uma série de mortes que tem presenciado.
É suspense nas mortes misteriosas dos amigos, é suspense no que se passa na cabeça da Mara, é suspense sobre o Noah...
Ainda não falei dele? Aaaaah, o Noah *suspiros*
Tirem os olhos, Bitches! Doze Noahs só para mim. |
EU AMO O NOAH .
Que personagem delicioso gente. Ele estuda no colégio novo da Mara e, por algum motivo, fica intrigado por ela. A partir daí, ele passa a usar todo seu charme britânico (sim, eu disse BRITÂNICO) em Mara. Ele é sarcástico, divertido e muito gato.
"Meus pais se mudaram da Inglaterra pra cá faz dois anos. Não tenho uma cor preferida, mas desgosto muito do amarelo(...) Toco guitarra, adoro cachorros e odeio a Flórida."
Noah Shaw
E como resistir á esse galinha infame de gostos específicos? Bom, Mara tenta bastante. Com todos os problemas que já tem, ela mão precisa de um mulherengo britânico. Mas Noah não é exatamente o garoto que os boatos descrevem. Tem muito mais profundidade nesse personagem, muito mais história, bagagem. E ele não é de desistir.
“Você é a garota que me chamou de babaca na primeira vez que nos vimos. A garota que tentou pagar pelo meu almoço mesmo depois de descobrir que eu tenho mais dinheiro que Deus. Você é a garota que se arriscou pra salvar um cachorro moribundo, que faz meu peito doer seja usando seda verde ou um jeans rasgado. Você é a garota que eu - Noah parou então e se aproximou de mim. -- Você é a minha garota."
Noah Shaw seu lindo
Depois que começar a ler, te desafio a largar esse livro.
Um dos melhores YA que já li.
Recomendo.
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Luv u all, bitches.
Anne.
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