Resenha: Cidades de Papel - John Green
Sinopse: O adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo torna-se um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 368
Gosto do John Green. Li A Culpa é das Estrelas há um bom tempo e foi o livro que me despertou o gosto pela narrativa dele. O modo como torna um assunto sério, e mais profundo do que parece, em algo divertido me agrada demais. Com Cidades de Papel não foi diferente. Ele tem um aspecto característico, tanto que quem já assistiu aos vídeos dele pode encontrar uma semelhança na hora da escrita. É frenética, que nem ele, e eu consigo imaginá-lo lendo todas aquelas palavras sem parar.
Criei um vínculo com as personagens. Não nelas como um todo, mas com uma característica específica de cada uma. Quando a Margo vai embora, logo no início do livro, senti que a história deu uma amornada e o interessante é que isso aconteceu tanto comigo quanto com o Q, porque Margo Roth Spiegelman também faz parte da história dele. Ela é o centro. Ela dá a agitação, a adrenalina. Mas o bom é que, mesmo sem as doideiras dela, o livro não ficou sem graça. Até mesmo porque tem o Radar e o Ben, que são hilários. E, além disso, eu queria terminar o livro, sentia a necessidade de saber se ela estava viva ou não, porque, em determinado ponto, eu mesma duvidava que ela quisesse viver.
O livro me fez pensar. Pensar no que pensei quando terminei o colégio. Pensar no que gostaria de fazer no futuro, que pegar a estrada sem olhar para trás me libertaria. Pensar que, na verdade, sou uma garota de papel, vivendo minha vida de papel, na minha casa de papel com a minha família de papel. É estranho e dá um vazio que eu normalmente sinto quando estou de TPM, mas este não é o caso. Às vezes me sinto como o Q. A rotina me agrada e, mesmo querendo, não me esforço para mudá-la, porque, na verdade, eu gosto da rotina. Porque ela é segura, porque não me faz pensar... porque pensar me assusta. E eu tenho medo do que posso me tornar se pensar demais. Porque, se pensar demais, posso me tornar uma Margo Roth Spiegelman.
#momento reflexão rs'.
Conclusão: o livro é muito bom. Não tão bom quanto A Culpa é das Estrelas, na minha humilde opinião, mas prendeu minha atenção. Também me deu vontade de pegar a estrada, mas sei que isso não vai rolar, então começarei outra leitura...
Por hoje é só.
Deem uma olhada e tenham uma boa viagem.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo torna-se um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 368
Gosto do John Green. Li A Culpa é das Estrelas há um bom tempo e foi o livro que me despertou o gosto pela narrativa dele. O modo como torna um assunto sério, e mais profundo do que parece, em algo divertido me agrada demais. Com Cidades de Papel não foi diferente. Ele tem um aspecto característico, tanto que quem já assistiu aos vídeos dele pode encontrar uma semelhança na hora da escrita. É frenética, que nem ele, e eu consigo imaginá-lo lendo todas aquelas palavras sem parar.
Criei um vínculo com as personagens. Não nelas como um todo, mas com uma característica específica de cada uma. Quando a Margo vai embora, logo no início do livro, senti que a história deu uma amornada e o interessante é que isso aconteceu tanto comigo quanto com o Q, porque Margo Roth Spiegelman também faz parte da história dele. Ela é o centro. Ela dá a agitação, a adrenalina. Mas o bom é que, mesmo sem as doideiras dela, o livro não ficou sem graça. Até mesmo porque tem o Radar e o Ben, que são hilários. E, além disso, eu queria terminar o livro, sentia a necessidade de saber se ela estava viva ou não, porque, em determinado ponto, eu mesma duvidava que ela quisesse viver.
O livro me fez pensar. Pensar no que pensei quando terminei o colégio. Pensar no que gostaria de fazer no futuro, que pegar a estrada sem olhar para trás me libertaria. Pensar que, na verdade, sou uma garota de papel, vivendo minha vida de papel, na minha casa de papel com a minha família de papel. É estranho e dá um vazio que eu normalmente sinto quando estou de TPM, mas este não é o caso. Às vezes me sinto como o Q. A rotina me agrada e, mesmo querendo, não me esforço para mudá-la, porque, na verdade, eu gosto da rotina. Porque ela é segura, porque não me faz pensar... porque pensar me assusta. E eu tenho medo do que posso me tornar se pensar demais. Porque, se pensar demais, posso me tornar uma Margo Roth Spiegelman.
#momento reflexão rs'.
Conclusão: o livro é muito bom. Não tão bom quanto A Culpa é das Estrelas, na minha humilde opinião, mas prendeu minha atenção. Também me deu vontade de pegar a estrada, mas sei que isso não vai rolar, então começarei outra leitura...
Por hoje é só.
Deem uma olhada e tenham uma boa viagem.
Até a próxima, bitches!
XOXO
Comentários
Postar um comentário