Resenha: O Duque e Eu - Julia Quinn
Eu sou viciada em romance de qualquer tipo, mas confesso que romances de época tem um lugarzinho especial no meu coração. Os livros do gênero que a Meg Cabot escreve são maravilhosos. Ela é um das minhas romancistas favoritas, e agora tenho o prazer de dizer que a Julia Quinn também. Esse é o primeiro livro que leio da autora e já me apaixonei por sua escrita. Here we go!
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Nota: 4 estrelas
Páginas: 288 páginas
Editora Arqueiro
Ambos são personagens fortes e decididos, com personalidades marcantes e mentes sagazes, que geram os mais engraçados diálogos. Gostei muito de como a autora conseguiu imprimir a personalidade deles nessas conversas.
Daphne pode ser considerada de aparência comum pela sociedade. Mas como Simon foi percebendo durante o livro, essa mulher confiante e inteligente tinha muito mais a mostrar do que sua aparência levava a crer.
Houveram sim aspectos da história que me desagradaram, mas não vou citá-los quis porque contêm spoilers.
O livro tem bastante clichês, mas com a escrita leve divertida da autora eles pouco me incomodaram.
Em resumo, um bom livro e um romance bem construído. Como série, tem um grande potencial.
E agora uma notícia pra nos deixar felizes: Julia Quinn virá participar da Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2015.
Sinopse:
Simon Basset, o irresistível Duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Nota: 4 estrelas
Páginas: 288 páginas
Editora Arqueiro
"Havia regras entre amigos. Mandamentos, na verdade. E o mais importante era “Não cobiçarás as irmãs de teus amigos"
Daphne e Simon achavam que seu plano era a prova de falhas. Mas para o nosso deleite, não foi bem assim. O relacionamento deles, desde o começo, é uma delicia. A amizade que eles cultivam enquanto se ajudam é tão real e tão bonita que, mais uma vez, eu tenho que parabenizar a Julia. Mesmo quando a relação deles vai progredindo, essa amizade continua e essa foi a característica mais marcante desse casal pra mim: o companheirismo.
Ambos são personagens fortes e decididos, com personalidades marcantes e mentes sagazes, que geram os mais engraçados diálogos. Gostei muito de como a autora conseguiu imprimir a personalidade deles nessas conversas.
Daphne pode ser considerada de aparência comum pela sociedade. Mas como Simon foi percebendo durante o livro, essa mulher confiante e inteligente tinha muito mais a mostrar do que sua aparência levava a crer.
"Sempre suspeitei que homens fossem todos idiotas," Daphne resmungou "mas eu nunca tive certeza. Até hoje"
O mesmo vale para Simon. Sob a imagem de homem bonito, rico e respeitado, há um passado difícil que desiludiu esse homem quanto a família. A escritora trabalhou bem essa parte da história e através disso vemos a profundidade do personagem. A combinação do lado amargo com o bom humor do Simon torna-o bem humano, e eu gostei muito disso.
" O olhar que Anthony lançou à irmã era tão comicamente malévolo que Simon quase caiu na gargalhada. Ele conseguiu se conter, sobretudo porque estava bastante certo de que qualquer demostração de humor de sua parte levaria o punho de Anthony a ganhar a batalha que estava travando contra seu cérebro, com o rosto de Simon surgindo como principal vítima do conflito."
Simon
Gosto muito da relação entre os irmãos da Daphne nessa série. Eles fazem o que todos os irmãos na face da Terra nasceram pra fazer: importunar uns aos outros. Mas também demostram um companheirismo e intimidade que eu amei no livro.
"Você achou o leite ou devo me aventurar em busca de uma vaca lá fora? " perguntou Anthony. Daphne riu e levantou uma garrafa.
"Achei!" Foi até o fogão, uma geringonça de aparência moderna (...) "Sabe como funciona esta coisa?" perguntou.
" Não tenho a menor ideia. E você?"
"Também não." Estendeu a mão e tocou a superfície do aparelho. "Não está quente."
"Nem um pouquinho?"
"Na verdade, está bem frio."
Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos.
"Sabe," disse Anthony enfim "leite frio pode ser bastante refrescante."
"Eu estava pensando a mesma coisa!"
A série Os Bridgerton é composta por 8 livros, sendo que cada livro conta a história de um irmão/irmã da família. Sim, Deus abençoe a mãe que teve a árdua tarefa de colocar essa penca de filhos no mundo. Gosto muito da Violet, a matriarca da família Bridgerton. Assim como os outros personagens do livro, ela parece real sabe, uma mãe mesmo.
“Não estou gostando do seu tom” era a resposta padrão da mamãe quando um dos filhos estava ganhando uma discussão.
"É a maldição da maternidade. A senhora precisa nos amar mesmo quando nós a irritamos"
Dores do parto a parte, eles são aquele tipo de família barulhenta e divertida de que todo mundo já quis fazer parte. Durante a história autora vai nos apresentando um pouquinho de cada membro dessa zona e não tem como não se apaixonar por eles. Por isso, mesmo se tratando de uma série extensa, você sene a necessidade de continuar a lê-laa, só pra ver mais um pouquinho daquele personagem que vem chamando sua atenção nos livros anteriores. Uma curiosidade sobre essa família é que a mamãe teve a ideia de nomeá-los em ordem alfabética vingança. Temos assim Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth.
Houveram sim aspectos da história que me desagradaram, mas não vou citá-los quis porque contêm spoilers.
O livro tem bastante clichês, mas com a escrita leve divertida da autora eles pouco me incomodaram.
Em resumo, um bom livro e um romance bem construído. Como série, tem um grande potencial.
E agora uma notícia pra nos deixar felizes: Julia Quinn virá participar da Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2015.
Talvez consigamos um autógrafo depois de 8 horas de fila!!! Mas vale a pena.
Até mais people!
XOXO
Anne.
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