Resenha: Os Três - Sarah Lotz
Fala, galerinha! Resenha nova para vocês, meus prateleiros de plantão!
Nº de páginas: 400
Quatro aviões, quatro países diferentes. Somente três crianças conseguem sobreviver e o único resquício de esperança é uma gravação de Pamale May Donald, que sobreviveu os segundos necessários para gravar um alerta à todos:
Quando vi esse livro na livraria, meu coração chegou a acelerar. Falo sério. A capa é intrigante, a sinopse é mais ainda, e admito que os três traços me fazem lembrar o símbolo do Paramore. Essa combinação maravilhosa se reuniu em uma massa cósmica interestelar, formando uma supernova de emoções! Poético, não acham? Porém... o resultado final foi um pouco decepcionante.
Mas vamos ao que interessa!
Sinopse: Quinta-Feira Negra. O dia que nunca será esquecido. O dia em que quatro aviões caem, quase no mesmo instante, em quatro pontos diferentes do mundo.
Há apenas quatro sobreviventes. Três são crianças. Elas emergem dos destroços aparentemente ilesas, mas sofreram uma transformação. A quarta pessoa é Pamela May Donald, que só vive tempo suficiente para deixar um alerta em seu celular:
Eles estão aqui.
O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele...
Essa mensagem irá mudar completamente o mundo.
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 400
Vou contar um segredo: morro de medo de aviões. Então, dá para entender que fiquei um pouco encucada e assustada quando li. Afinal, há a possibilidade disso acontecer na vida real, concordam?
Quatro aviões, quatro países diferentes. Somente três crianças conseguem sobreviver e o único resquício de esperança é uma gravação de Pamale May Donald, que sobreviveu os segundos necessários para gravar um alerta à todos:
"Eles estão aqui.
O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele..."
Essas palavras foram o suficiente para me fazer estremecer e ficar cada vez mais intrigada com a história.
Após a queda dos aviões, o mundo inteiro fica chocado. Parentes se desesperam, querendo informações que ninguém consegue dar. Até mesmo porque ninguém consegue entender. As três crianças estarem vivas é considerado um milagre, mas está muito longe disso.
Diversas teorias começam a surgir. Alguns acham que é uma obra de Deus, um sinal do fim do mundo. Outros acreditam que os pilotos são os culpados. E ainda há aqueles que acham que se trata de um fenômeno sobrenatural. Qual deles está certo? Talvez nenhum. Afinal, será que realmente há uma explicação?
Enquato isso, as crianças retornam aos seus lares, cercadas pelos olhos de curiosos... mas algo mudou. Elas não são as mesmas de antes. Apesar de serem iguais por fora, seu interior está corrompido, e não digo isso como uma metáfora. Casos estranhos começam a acontecer àqueles que cercam as crianças-milagre. O que teriam presenciado naqueles voos e por que somente os três conseguiram sobreviver? Ao final, você não vai conseguir acreditar.
E NÃO VAI CONSEGUIR ACREDITAR MESMO!
Olha, não me entendam mal. Eu gostei do livro, realmente gostei. É o meu tipo de livro! A trama é bem bolada, o suspense está presente do começo ao fim. Você se surpreende com o que as crianças se tornam capazes de fazer, a completa mudança de personalidade. É muito interessante e assustador ao mesmo tempo. Durante toda a leitura, você começa a se perguntar se aquilo tudo foi baseado em fatos. E se foi, baby, corram para as colinas. Pelo menos eu faria isso.
Além disso, Os Três aborda diversas perspectivas, que sim, fazem sentido. Há os cristãos, os céticos, os que não fazem a menor ideia do que pensar. Mais uma vez, caberia numa situação mundana. Quando aquele avião da Malaysia Airlines sumiu do mapa, eu até brinquei dizendo que poderia ser o começo de uma história igual à do livro... mas depois que pensei bem, fiquei me cagando de medo.
Num todo, o livro é incrível. Eu não queria parar de ler. O problema é o final, as cinco últimas páginas, acredite se quiser. A justificativa que ela dá, não sei, para mim foi a coisa mais ridícula que ela poderia ter dito. Simplesmente me decepcionou, porque eu achei que fosse algo mais! Talvez seja eu, tudo bem, que tinha uma expectativa muito grande, mas acho que não sou a primeira a ler e a me sentir dessa maneira.
Eu parei diversas vezes para colocar minhas engrenagens a todo vapor e resolver a equação. No final, não foi nada do que pensei. Passou longe.
Se recomendo? Sim, porque apesar do final ser uma bosta(na minha humilde opinião), não posso crucifixar um livro inteiro por causa de cinco meras páginas. As outras 395 restantes têm o seu valor, e haja valor.
Espero de coração que vocês não se decepcionem como eu, porque me doeu muito. Deem uma chance. Tenham uma boa leitura. E aguardem a próxima resenha ;)
Por hoje, é só.
Até a próxima, bitches! XOXO |
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