Resenha: O guardião - Nicholas Sparks
Fala, galerinha! Fazia um tempo que eu não pegava um livro de romance - desde A Ruiva Misteriosa - e mais ainda que não lia um do Nicholas Sparks. Vou explicar o motivo: ele me deixa depressiva. E eu não gosto de ficar depressiva, entendem? Já tinha comprado o livro há muito tempo e ele estava se sentindo sozinho na minha estante, implorando para que eu o pegasse... e foi o que fiz.
Mas vamos ao que interessa!
Sinopse: Quarenta dias após a morte de seu marido, Julie Barenson recebe uma encomenda deixada por ele. Dentro da caixa, encontra um filhote de cachorro dinamarquês e um bilhete no qual Jim promete que sempre cuidará dela.
Quatro anos mais tarde, Julie já não pode depender apenas da companhia do fiel Singer, o filhotinho que se tornou um cachorro enorme e estabanado. Depois de tanto sofrimento, ela enfim está pronta para voltar a amar, mas seus primeiros encontros não são nada promissores. Até que surge Richard Franklin, um belo e sofisticado engenheiro que a trata como rainha.
Julie está animada como havia muito tempo não sentia, mas, por alguma razão, não consegue compartilhar isso com Mike Harris, seu melhor amigo. Ele, por sua vez, é incapaz de esconder o ciúme que sente dela.
Quando percebe que o desconforto diante de Mike é causado por um sentimento mais forte que a amizade, Julie se vê dividida entre esses dois homens, ela tem que tomar uma decisão. Só que não pode imaginar que, em vez de lhe trazer felicidade, essa escolha colocará sua vida em perigo.
O Guardião contém tudo o que os leitores esperam de um romance de Nicholas Sparks, mas dessa vez ele se reinventa e acrescenta um novo ingrediente à trama: páginas e mais páginas de suspense.
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 344
Primeira reação ao terminar o livro:
Por quê, tio Nicholas? Por que faz isso com as suas fãs? Qual a necessidade disso?
Julie Bareson é uma condenada ao sofrimento. Seu pai era um bebâdo, ela teve que sair de casa quando ainda era adolescente e seu marido acabou de morrer... mas nem tudo é ruim. Quarenta dias após a morte de Jim, Julie recebe um presente deste. Nele, há um filhotinho muito feio e um bilhete do marido, dizendo que sempre a protegerá. E é exatamente isso que faz.
Singer, o cão dinamarquês, parece mais um humano do que propriamente um cachorro. Julie discute com ele, não precisa de uma coleira para caminharem juntos e ele entende tudo que ela fala. Ah, tem um ótimo sexto sentido para homens também.
Após quatro anos, ela se vê preparada para tentar um novo relacionamento, mas as primeiras tentativas a fazem pensar que nunca mais poderá encontrar o amor. Porém, quando Richard Franklin aparece, Julie acha que há uma luz no fim do túnel. Richard é charmoso, romântico, um perfeito cavalheiro. Seus encontros são mais perfeitos ainda e ele a trata como uma rainha. Desde a morte de Jim, ela não vivenciara um momentos de tanta felicidade, mas por alguma razão não consegue compartilhar isso com seu melhor amigo, Mike Harris, que também não parece muito interessado em saber o quanto Richard é maravilhoso. Mike é apaixonado por Julie, mas devido à amizade entre os dois e o fato de que ele também era melhor amigo de Jim, o impede de tentar uma chance.
Contudo, quando Julie toma conhecimento de que eles poderiam ser mais que amigos, ela precisa escolher entre os dois... e a resposta errada pode custar a vida de muitos.
Primeira nota: gostei do suspense no livro. Não é daqueles que você fica "OMG, não fazia ideia que era ele" mas mesmo assim vale a pena. Sparks não faz questão de esconder o culpado, por isso classifico o suspense como psicológio, porque dá um muito nervoso. O cara é simplesmente maluco, bem psicopata e você fica boquiaberta com tudo o que ele fala. Torço vorazmente para que nunca dê de cara com um desses. Os que leram "Identidade Roubada", de Chevy Stevens, vão sentir uma certa semelhança no quesito comichão. Não se compara, mas enfim. Você se pega imaginando a cena, os sorrisos que ele dá e sente um calafrio no corpo inteiro. É uma sensação horrível, pelo menos para mim foi.
Também gostei muito do Mike com a Julie, eles são bem fofos juntos e o romance é bem Nicholas Sparks mesmo, leve e que te faz sonhar alto, mas meu prêmio de MVP vai para Singer, o cachorro que eu queria ter. Não que eu não ame meus três vira-latas aqui de casa, é só que seria tão bom ter um cachorro educado que faz o que eu mando. Sonho meeeeeu.
A partir das páginas finais, se não me engano por volta da página 250, talvez, o livro começa o seu lado de mais ação, drama policial. Os detetives tomam a ponta e precisam desvendar quem é aquele stalker maldito, e é muito bom. Não queria largar o livro por nada, só para comer, porque né.
Primeira reação ao terminar o livro:
Amiga, me dá um abraço |
Por quê, tio Nicholas? Por que faz isso com as suas fãs? Qual a necessidade disso?
Julie Bareson é uma condenada ao sofrimento. Seu pai era um bebâdo, ela teve que sair de casa quando ainda era adolescente e seu marido acabou de morrer... mas nem tudo é ruim. Quarenta dias após a morte de Jim, Julie recebe um presente deste. Nele, há um filhotinho muito feio e um bilhete do marido, dizendo que sempre a protegerá. E é exatamente isso que faz.
Singer, o cão dinamarquês, parece mais um humano do que propriamente um cachorro. Julie discute com ele, não precisa de uma coleira para caminharem juntos e ele entende tudo que ela fala. Ah, tem um ótimo sexto sentido para homens também.
Após quatro anos, ela se vê preparada para tentar um novo relacionamento, mas as primeiras tentativas a fazem pensar que nunca mais poderá encontrar o amor. Porém, quando Richard Franklin aparece, Julie acha que há uma luz no fim do túnel. Richard é charmoso, romântico, um perfeito cavalheiro. Seus encontros são mais perfeitos ainda e ele a trata como uma rainha. Desde a morte de Jim, ela não vivenciara um momentos de tanta felicidade, mas por alguma razão não consegue compartilhar isso com seu melhor amigo, Mike Harris, que também não parece muito interessado em saber o quanto Richard é maravilhoso. Mike é apaixonado por Julie, mas devido à amizade entre os dois e o fato de que ele também era melhor amigo de Jim, o impede de tentar uma chance.
Contudo, quando Julie toma conhecimento de que eles poderiam ser mais que amigos, ela precisa escolher entre os dois... e a resposta errada pode custar a vida de muitos.
Primeira nota: gostei do suspense no livro. Não é daqueles que você fica "OMG, não fazia ideia que era ele" mas mesmo assim vale a pena. Sparks não faz questão de esconder o culpado, por isso classifico o suspense como psicológio, porque dá um muito nervoso. O cara é simplesmente maluco, bem psicopata e você fica boquiaberta com tudo o que ele fala. Torço vorazmente para que nunca dê de cara com um desses. Os que leram "Identidade Roubada", de Chevy Stevens, vão sentir uma certa semelhança no quesito comichão. Não se compara, mas enfim. Você se pega imaginando a cena, os sorrisos que ele dá e sente um calafrio no corpo inteiro. É uma sensação horrível, pelo menos para mim foi.
Também gostei muito do Mike com a Julie, eles são bem fofos juntos e o romance é bem Nicholas Sparks mesmo, leve e que te faz sonhar alto, mas meu prêmio de MVP vai para Singer, o cachorro que eu queria ter. Não que eu não ame meus três vira-latas aqui de casa, é só que seria tão bom ter um cachorro educado que faz o que eu mando. Sonho meeeeeu.
A partir das páginas finais, se não me engano por volta da página 250, talvez, o livro começa o seu lado de mais ação, drama policial. Os detetives tomam a ponta e precisam desvendar quem é aquele stalker maldito, e é muito bom. Não queria largar o livro por nada, só para comer, porque né.
Mas tenho uma ressalva, e junto dela vem SPOILER, então se não quiser saber, não leia :)
Uma coisa que me irritou muito foi a lerdeza dos policiais. Não digo pela investigação em si - porque teve o ritmo certo e por isso o Nicholas está de parabéns -, mas por nem passar na cabeça deles que o cara podia estar seguindo-os. Até a velha da Mabel percebeu isso e preferiu ficar em casa a ir até o esconderijo onde a Julie e o Mike estavam! Você sabe que o cara é um doido psicopata que está atrás da menina, é claro que ele vai fazer de tudo para saber onde ela está. Então, prepare-se para dar muitas voltas no quarteirão para ter certeza de que não está sendo seguido. É o básico.
Além disso, a policial foi até a casa deles, viu a porcaria do carro que depois ela soube que foi roubado, mas demorou quase o ataque inteiro para a ficha cair.
Pronto, crítica feita. SPOILER CHEGOU AO FIM.
Pela primeira vez em cinco livros que li do Sir Nicholas, ninguém dos principais morreu de câncer. É um momento memorável, queridos prateleiros!
E, já que só um personagem que eu gostava morreu(e de um jeito heróico), ele merece mais uma salva de palmas.
Seu assassino sem coração!
Por fim, gostei da edição e só encontrei um errinho no livro, pois a tradutora - minha futura colega de trabalho cof cof - acabou confundindo o nome das personagens. Mas também, com Julie, Jennifer e Jessica, qualquer um fica perdido. Eu mesma me vi trocando os nomes várias vezes.
No mais fiquei muito satisfeita com a leitura. Tinha desistido dos romances do autor, mas foi um belo retorno a este mundo. Aos fâs de livros de romance e que também gostam de um mistério envolvido, super recomendo O guardião.
Merece cinco Nicholas assassinos.
Por hoje, é só.
Espero que tenham gostado e que se apaixonem por essa história - e principalmente pelo Singer - tanto quanto eu.
Até a próxima, bitches!
XOXO
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