Resenha: O Sobrevivente - Gregg Hurwitz
Fala, galerinha! Mais uma resenha de um livro do Gregg Hurwitz, e devo dizer: esse partiu o meu coração. Estou escrevendo à uma da manhã, sendo que tenho curso de inglês bem cedinho. Dei sorte de ligar a luz do quarto e minha irmã não reclamar. Até agora, tudo certo... tirando o vazio que O Sobrevivente me deixou.
Enquanto sustenta o olhar de uma mulher agonizante, Nate toma uma decisão. Lançando mão de seu treinamento militar, ele consegue render e matar todo o grupo, exceto o seu líder. Antes de escapar, o homem deixa claro que ele se arrependerá de seu ato heroico.
Ele está certo. Em poucos dias, Nate é sequestrado pela máfia ucraniana e recebe uma ameaça: precisa voltar ao banco e concluir a tarefa que os bandidos não puderam cumprir. Do contrário, sua ex-mulher – pela qual ainda é apaixonado – e a filha adolescente, que não o reconhece mais como pai, serão brutalmente assassinadas.
Enquanto o tempo corre de maneira implacável e o prazo de Nate se aproxima do fim, ele luta não só para salvar as duas da morte, mas também para recuperar sua confiança e seu amor.
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 387
Mas vamos ao que interessa!
No parapeito de uma janela de banheiro no 11º andar do First Union Bank, Nate só tem mais um objetivo na vida: reunir a coragem necessária para saltar e acabar com os seus problemas.
De repente, ele ouve tiros dentro do banco e, ao espiar o que está acontecendo, vê uma cena terrível: criminosos mascarados disparando cruelmente em qualquer um que se coloque em seu caminho.Enquanto sustenta o olhar de uma mulher agonizante, Nate toma uma decisão. Lançando mão de seu treinamento militar, ele consegue render e matar todo o grupo, exceto o seu líder. Antes de escapar, o homem deixa claro que ele se arrependerá de seu ato heroico.
Ele está certo. Em poucos dias, Nate é sequestrado pela máfia ucraniana e recebe uma ameaça: precisa voltar ao banco e concluir a tarefa que os bandidos não puderam cumprir. Do contrário, sua ex-mulher – pela qual ainda é apaixonado – e a filha adolescente, que não o reconhece mais como pai, serão brutalmente assassinadas.
Enquanto o tempo corre de maneira implacável e o prazo de Nate se aproxima do fim, ele luta não só para salvar as duas da morte, mas também para recuperar sua confiança e seu amor.
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 387
Nate Overbay é um veterano de guerra. Somos apresentados à história com ele calculando e explicando todo o seu plano para se jogar do parapeito de uma janela de banheiro no 11º andar do First Union Bank.
Ele está no meio de um monólogo ao ouvir uma saraivada de tiros vindo de dentro do banco, onde avista cinco homens mascarados atirando nos civis. Menos um, que se posta calmamente em um canto. Vendo o desespero no rosto sofridos e amedrontados, e quando uma criança está prestes a ser morta, Nate toma uma atitude. Valendo-se de seu treinamento de guerra, ele consegue acabar com todos do grupo, exceto com o número Seis. Antes deste ir embora, promete problemas... E é isso que Nate recebe. Como se não bastasse sua doença e a depressão, ele está na mira da máfia ucraniana. Ou volta ao banco e termina o que os mafiosos começaram, ou vê sua filha morrer nas mãos deles. Em meio ao caos, ele precisará se preocupar não só com a corda no pescoço dela, mas também no dele próprio, enquanto faz de tudo para compensar seu passado.
Ele está no meio de um monólogo ao ouvir uma saraivada de tiros vindo de dentro do banco, onde avista cinco homens mascarados atirando nos civis. Menos um, que se posta calmamente em um canto. Vendo o desespero no rosto sofridos e amedrontados, e quando uma criança está prestes a ser morta, Nate toma uma atitude. Valendo-se de seu treinamento de guerra, ele consegue acabar com todos do grupo, exceto com o número Seis. Antes deste ir embora, promete problemas... E é isso que Nate recebe. Como se não bastasse sua doença e a depressão, ele está na mira da máfia ucraniana. Ou volta ao banco e termina o que os mafiosos começaram, ou vê sua filha morrer nas mãos deles. Em meio ao caos, ele precisará se preocupar não só com a corda no pescoço dela, mas também no dele próprio, enquanto faz de tudo para compensar seu passado.
Chorei. Chorei, respirei e voltei a chorar de novo. No começo, meio e fim. Talvez por eu ser uma pessoa um pouco sensível, talvez pela história ser realmente triste. Não sei, vocês terão que tirar suas conclusões. O que posso afirmar com plena certeza: o livro é maravilhoso! Sei que eu falo isso em todas as resenhas... mas eu falo porque é a verdade! O Sobrevivente não é uma obra-prima do suspense. Na verdade, nem o considero um suspense, já que a resposta está na nossa cara e aparece logo no início. É um drama policial muito bem construído e estruturado, em que os pequenos detalhes são trazidos à tona no final. Palavras ou frases que você pode até não dar muita importância, mas que têm uma tremenda carga emocional no último ponto dado.
Se eu não tivesse espiado em que página estava, poderia ter pensado que o livro tinha acabado satisfatoriamente cem páginas antes. E, honestamente, preferia que tivesse sido assim. Gregg Hurwitz magoou meus sentimentos e me fez ficar numa pilha de nervos! Não sentia isso desde Seis Anos Depois, do mestre Harlan Coben(que, falando nisso, preciso fazer uma resenha). Tive que sentar em cima da tampa do vaso para terminar de ler, porque minha irmã queria dormir. Não me arrependo, já que faltavam míseras dezesseis páginas e eu não conseguia parar, mas devo dizer que foi uma cena ridícula.
Aconselho que leiam. Se forem sensíveis como eu com essas coisas de família, aconselho que o façam em um canto solitário, para que ninguém possa sacanear. Depois não digam que não avisei.
Nate é um personagem forte, mas que ao mesmo tempo demonstra todas as suas fraquezas. Batalha do começo ao fim, e posso dizer que este é justo e digno. Gregg Hurwitz me surpreendeu e conseguiu superar minhas expectativas. Como está na capa: "Um dos melhores thrillers do ano!"
Aguardo ansiosamente pela próxima aventura que ele criará... só espero que dessa vez tenha menos chororô da minha parte.
Por hoje, é só. Estou morrendo de sono e com uma ressaca literária daquelas. Que vazio maldito!
Até a próxima, bitches!
XOXO
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