Resenha: A Empregada - Freida McFadden

Boa noite, Prateleiros!

A resenha de hoje é de um livro que está bem hypado no momento, mas que sinceramente não me pegou de jeito. Me incomodou em algumas partes, pareceu encheção de linguiça em outras e, no geral, só me deixou realmente animada quando aparece na história um certo ponto de vista (que vocês vão entender quando - ou se - lerem).

Estou falando do suspense A Empregada, da autora Freida McFadden, nossa maior fonte de representatividade do proletariado. Não me entendam mal, a escrita da Freida é boa e dá vontade de acompanhar a história até o final pra ter certeza de que suas suspeitas estão certas, mas achei as personagens insuportáveis e o plot me pareceu previsível.

Mas enfim, vamos à resenha!

Título: A Empregada

Autora: Freida McFadden

Tradutora: Roberta Clapp

Sinopse: Todos os dias, Millie limpa a casa de Nina e Andrew Winchester de cima a baixo. Pega a filha deles na escola. Prepara refeições deliciosas para a família toda antes de poder se recolher e enfim comer o próprio jantar, sozinha em seu quarto minúsculo e claustrofóbico no sótão.

Quando Nina passa a sujar todos os cômodos de propósito só para assisti-la limpar, Millie tenta não perder a cabeça. Quando ela conta mentiras perturbadoras sobre a própria filha e tortura psicologicamente o marido, que parece mais e mais fragilizado, Millie tenta ignorar.

Afinal, com seu passado problemático, ela tem mais é que agradecer por ter conseguido esse emprego.

No entanto, ao olhar bem dentro dos lindos e doces olhos de Andrew e ver o sofrimento contido neles, Millie não consegue deixar de imaginar como seria ter a vida de Nina. O closet cheio de roupas, o carro elegante, o marido perfeito.

Logo os Winchesters vão descobrir que não fazem a menor ideia de quem Millie é de verdade. Nem do que ela é capaz de fazer...

Editora: Arqueiro

N⁰ de páginas: 304

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A história começa desenhada para nos conectarmos com a personagem principal e torcermos por seu sucesso. Millie Brown é uma jovem que está tentando se reerguer após sair da prisão. Ela foi demitida de seu emprego num bar após um desentendimento com um colega de trabalho e acabou sendo despejada do lugar em que morava, só lhe restando viver no próprio carro enquanto busca um emprego. E ela está disposta a aceitar qualquer coisa para ter uma vida minimamente digna. Mas está bem complicado. Todos os possíveis patrões descartam seu currículo depois de descobrirem que ela é ex-presidiária. É por isso que Millie não acredita quando Nina Winchester, dona de uma casa extraordinária que mais parece uma palácio, liga para dizer que o emprego é dela.

Parece impossível que Nina não tenha ligado para o seu passado, que não iria verificar suas referências ou ter certeza de que ela não seria um perigo para sua casa ou sua filha pequena. Mas Millie só está grata por esse descuido. Tudo parece perfeito, como os planetas se alinhando. Uma casa enorme onde ela poderia morar e receber um bom dinheiro só para buscar a filha do casal e limpar a casa que, sinceramente, nem precisava de muitos cuidados? Parece até golpe de tão bom! E é tudo tão extraordinário que Millie mal dá atenção quando o jardineiro italiano só lhe diz uma palavra: perigo.

Conforme os dias passam e o sonho de Millie vai se tornando um pesadelo já que Nina se demonstrou um demônio determinado a tornar a vida dela um inferno com suas ordens instáveis e exigências absurdas, ela começa a entender por que o trabalho veio tão fácil. E quando o marido de Nina passa a se afeiçoar por Millie e protegê-la dos abusos da esposa... tudo vai ficar muito mais sombrio e fatalmente trágico.



Um livro interessante, mas que, como falei no início, só vale pelo que vem depois do plot twist, que, em parte, já é previsível. Valeu a pena ler até o fim porque eu queria ver uma certa pessoa sofrer muito pelo tanto que é escrota, mas me incomodou muito o jeito como sempre se referiam à Nina, por mais que ela seja bem desagradável e cruel com todos os envolvidos. A forma como a narrativa se desenrola não tinha como ser diferente, e acredito que a raiva que a leitura me trouxe foi proposital, o que é um ponto muito positivo para a escrita da Freida. Mas, no geral, o livro só não me arrebatou. Questão de gosto mesmo, sabe?

De toda forma, o livro vai ser adaptado para as telonas com um elenco DE PESO. E é claro que eu não vou perder a chance de conferir apesar de tudo hoje

Bom, por hoje é só, prateleiros.

Até a próxima resenha!

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